sábado, 15 de julho de 2017

Fora de mim

Como uma estranha dentro de mim
Meus sentidos estão bagunçados
Mas sinto de forma muito intensa tudo
Perco passo e pareço ainda mais atenta
Não estou, é só minha vontade querendo gritar mais alto.
Faço as coisas no automático, desacelero, paro, me deito, e tento lembrar se deixei tudo no lugar.
Sinto o raio solar, mas não corro para rua
Prefiro a quietude do dia, e minha cabeça um turbilhão vazio.
Estranha como outro ser, talvez um mais sincero talvez.
Estranha e cheia de receios, do toque ao olhar desconfiada.
Estranha e tão eu ao mesmo tempo, raciocino lento, mas consigo ligar as coisas.
Ligar e me desligar, pelo menos por um instante.
E entre instantes distantes busco a definição de mim.
Certa de que um dia encontrarei.

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