Gosto do azul e também do blues
da cor, da melodia
do balanço do dia
e da calmaria do mar
Gosto do dançar das nuvens
e da admiração da lua
observadora e calada,
aparentemente fria, sombria,
amiga dos lobos.
Gosto dela cheia, vaidosa
gosto da noite, mesmo escrevendo de dia
gosto do frio, que suplica o abraço
gosto do sereno e
do blues que agora me inspira.
domingo, 23 de junho de 2013
quarta-feira, 5 de junho de 2013
Leve Doçura
Doce pureza, minha reza seja também sua,
lua testemunha, a favor de mim,
que de tão pequenina salvo a proferir poesia,
dentro do dia.
Pobre céu
Pobre de estrelas, negro céu.
Da boca, olho e procuro constelações.
Três marias, irmãs, vizinhas.
Contam segredos da lua, para a rua
e sorriem sozinhos.
Entrelinhas, sinais de estrelas, outros céus,
céus de boca, de lua,
de sonhos.
Inquietação
Prioridade, cidades, idades, verdades e mentiras.
Ditas, ditadas,
impostas e pagas em forma de impostos.
Postos de faísca, explodem todos os meses em nossas mãos.
A não! Anão! Quero ser pequenino de novo e só impor de brincadeira.
Telhado de chuva
Céu de telhado, telhado molhado
Molhado de chuva, miado de gato.
Cobertor, cobre amor,
cobre dor,
Cobre mim, cobre- me, cobre si.
Se quiser vou te da essa mar de azul,
Vou cantar tudo blue.
Inocente olhar
No olhar inocente,
Somos retrato de verdade,
amor, união, singularidade fibrante.
No olhar inocente,
Somos diferentes, curiosidade, intrigantes, também
inocentes,
Ou só um foco de olhar.
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