sábado, 22 de março de 2014

Sexta Lua

Despertar cansado
Esperar ansioso
24 horas
E um dia ensolarado.

Tranquilidade instalada
Boas noticias
E a contínua saudade
Saudosa, sigo meu coração.

Ouço tua voz
Me sinto mais viva
Tomada pela felicidade
Explosiva.

Definida,
Quero seu amor
Vida inteira, corpo e alma
Nosso encontro.

Conto de fadas
E tudo não passa de realidade
Verdade e não chinesa
Sou música e você minha arte.

Nunca é tarde
Quando o amor bate
Fundo ao coração
Perpassando qualquer
Mera emoção.

Me sinto flutuar
Cheia, lua
Sua e outono
Quatro estações
Cinco luas
E um grande amor.

quinta-feira, 20 de março de 2014

Quinta Lua

Sentei ao lado da esperança
Linda e verdinha
Acalmou minha manhã
Que ainda mais verde ficou.

Instrumental
Sopro e saudades
Para aquecer o coração
Escolhas e outras escolhas.

SPC na TV e eu a sorrir
Descansar a mente
Desacelerar o coração
Dormir e sonhar com o amanhã
Sonho da saudade.

Quarta Lua

Nua
Me tira da cama
Para te admirar
Madrugada fria.

E lentamente caminhou o dia
De olhar as janelas
Da conversa descontraída
Aos compromissos cumpridos.

Pôr-do-sol alaranjado
Cansaço de lado
Noite chega devagar
Acordo a poeta.

Respiro, canto, canso
E no canto espremo
O soluço guardado pela lua
Seminua, me canta e põe para dormir.

Terceira Lua

Generosa, acalentou
Sorriso meigo
Doce voz, botânica
Humana Hermínia.

Corrida para o amor
Carros, nervosismo
E a generosidade
Amiga me deu a mão.

Sorri, lembrei de ti
Mais de 10 vezes te ouvi
E a lua cheia de sinais,
Refletidos, ouvidos
Me aconselha.

terça-feira, 18 de março de 2014

Segunda Lua

Escrevo minha segunda lua
Cheia de dedos e nervos
Pareço querer me controlar

Lua cheia
Pedras no caminho, rinite,
Perdas, encontros, aquela música
E um tudo tão nosso

Firme, equilibro o pensar do sentir
Saio de mim e tento me escutar
Pouco me entendo, choro
E Emilio me toca a noite.

Peço explicações a Deus
E Ele me dá uma terceira lua.

terça-feira, 11 de março de 2014

Acamada

Dor e até os olhos doem
Garganta, cabeça
Nariz, corpo todo.

Cama amada
Pedido frequente
Descanso permanente
Ausente de mim.

Saúde viajou e não avisou
Curtiu o carnaval
E a mim deixou
Acamada.

Mal amada até a alma
Sem calma
Sigo os anjos de branco
E vejo a luz
Luz da melhora.

segunda-feira, 10 de março de 2014

Entrelinhas

Tente ler as minhas
Pareço eu me desconhecer
E dentro da intimidade do conhecer
Só me resta pedir para que tente ler

Dentro de estranha e dualismo
A um pouco do meu agora
Mas dentro de dois anos
A um tudo meu que parece
Querer ir embora

Não deixa!
Entre as linhas a bem mais
Mais de mim do que eu mesma
E mais que minhas palavras

Quero sentir tudo de novo
E não sou só
Sentir o vento, o alento
A leveza e ser a sanjeva
Do rio vermelho escuro

Me ler, me escreve
Não quero esse livro pronto
Que parece tomar forma em mim
Não quero o clichê massivo e ruim

Quero aquela novidade que você era para mim
E eu para ti
Aquela fresca e doce novidade
A grata surpresa de beleza poética
Que transcendia o explicar.

domingo, 9 de março de 2014

Estranha

De outro planeta
Galaxia, outro mar
Queria somente
vê- lá levitar

Ela estranha
É tão minha
E tão crua
Que parece de outra lua

Vazia, sombria
Mas cheia de rima
Anda pelas esquinas
A procurar do recitar

Saudade da sina
Daquela menina
Inocente azul
Saudade da vida
Da poesia e do poema
Que a fazia blue

Dualista

Realista
Forma de amar
Individualista
Jogos cartas ao ar

Na mesa e até no mar
Amor já não é sinônimo de entrega
Esfrega sua racionalidade
Na cara da loucura

Essa que ama por dois
Três, quatro e bem mais
Esquece de se amar, e
Transborda no chorar

A dor da dualidade implícita
Que é o amar.