quinta-feira, 1 de setembro de 2016

Como a lua ao anoitecer

Previsíveis são homens,
Nos trejeitos, jeitos,
Viradas, olhadas, piscadas,
Moscadas e mais olhadas
Assédios, suas chamadas
Cantadas.

E como se loucas fossemos,
Fugimos não perceber,
Rimos alto, refletimos
E alguns momentos,
Caímos nos gritos, brigamos
Até xingamos, e homens
Continuam a ser.

Previsíveis até nas desculpas
E no jeito meigo do retorno,
Suborno, e lesadas seguimos
Ou não, nesse par de vãos.
Sigamos, entre risos e gritos,
Mulheres espertas, sensitivas,
Ariscas, imprevisíveis, sensíveis.