De mansinho chegou, sussurrou,
prendeu, despertou o coração
que em sono profundo se encontrava.
Vento frio, arrepio
perverso, só traz saudade
ao invés do cheiro, voz, beijo teu.
Absorva-me, abduza-me
quero ser dois em um, com você
quero ser parte sua, um todo da metade
sem empate, embate.
quinta-feira, 29 de dezembro de 2011
domingo, 20 de novembro de 2011
No momento...
Quero me prender nos versos, estrofes,
entrelinhas da fantástica poesia que me move.
Quero algemada, clamar pela justiça dos sentimentos,
julgados sem causa e sem testemunha.
Réu confesso pagarei como fiança o amor,
este que lhe foi dado sem medida e correspondência.
Nem tele – grama verde, o céu azul limpo e
uma visão do mar curador, irão resgatar o corpo momento
vivido e hoje morto que esteve ali.
terça-feira, 18 de outubro de 2011
Versos beijados
Beijar em palavras delicadamente, é o que ei de fazer
Percorrendo suas lembranças como percorro seus lábios
Em um suave relembrar, como minhas mãos em seu pescoço carinhas
E ainda mais suave podendo ela ficar, com um tocar seu em mim.
Beijar em palavras,
Saborear em versos
E me deliciar em estrofes
Ao expressar o sentir em poesia.
Supri toda fome de metáfora
Ao me alimentar de
sentimento
Me embriagar somente num gole de desejo,
Mar em que vivo a afogar, e confesso não querer parar.
Beijei em palavras,
Saboreei em versos
E me deliciei em estrofes
Ao expressar o sentir em poesia.
quinta-feira, 13 de outubro de 2011
[In]esperado
O incompreendido inesperado tem mais valia, do que o esperado
não correspondido. Com medo do inesp[errado], desesperados ficamos por
algo que talvez não seja nosso.
domingo, 18 de setembro de 2011
Derramada
Quero o incompreendido, o inexplicável, o impalpável do amor. Quero aquela tamanha delicadeza e doçura que de tamanha, me deixou mal acostumada. Quero tudo na sua melhor forma, sem precipitações, incertezas, planejar. Quero, quero tanto, mas menos o não correspondido, esse que me maltrata todos os dias, e sem nenhum remorso me tirar pedaços do coração. Sangrando fico, sangrando estou, prestes a morrer de hemorragia.
sexta-feira, 9 de setembro de 2011
Todas Estações
Viver de amor, setembro
Felicidade é o agora
Bem experimentado
Sem algum arrependimento
Do beijo guardado
Ao amor recordado
Parece o começo e o fim
Você em mim
Um sempre abafado em meu peito
Louco pelo grito da primavera
Flores, cores, cheiros, sol
Quero o seu calor
O teu esplendor
O tocar do céu em mim
A nascente do mar
E o não acordar.
Arteiros da minha vida!
Absurda a gritaria que se ouvi
Parece não vim de uma casa normal
Parece não ser uma casa
Talvez um hospício?
Aii, ui, uhu
E vogais unidas a forma sons
Gritos, gemidos misturado a risadas
Misturado com água
Euforia ou agonia?!
Alegria ou loucura?!
Tudo misturado, tudo remendado
Tudo encaixado e harmonizado
Braços levantados, abaixados
Já se ouvi música, instrumentos
Malemolência é vista em corpos tomados
Possuídos de vontade, de arte
Arteiros pelas ruas
Transpiram amor, paixão, solidão
Sentimentos vivos, recortados
Remendados na colcha lânguida
Da face
sábado, 3 de setembro de 2011
sexta-feira, 22 de julho de 2011
Novidade
A lua cheia no céu
As ondas do mar,
Comandadas pelo vento
Embalam o som
Escutar e flutuar,
Quase andar pelas águas
E recordar toda maré passada
Nos meus pés molhados
Grande ainda serão as ondas
E a novidade é o futuro
Do quão expectativas guardarei
Trancadas a sete chaves
A sete ventos, a sete luas
A oito, nove, dez...
Infinitamente mais
É o que espero.
quinta-feira, 21 de julho de 2011
Como um beija-flor
Pequenino, mas de tamanha inquietude e agilidade
Desenho no ar com minhas coreografias
Veloz e de asas quase invisíveis
Percorro por diferentes direções
Jardins coloridos
Flores diversas
Perfumes inigualáveis
Encanto-me
Danço, brinco, cheiro-as
Agitado fico, pela sua enorme quantidade
Carinhosamente e um tanto esperto
Beijo-as, o risco é apaixonar-me.
terça-feira, 19 de julho de 2011
Amor
Sem definições, conceitos, entendimento
...
...
...
Ele é esplendidamente diferente de tudo e incomum
a cada individuo .
...
...
...
Ele é esplendidamente diferente de tudo e incomum
a cada individuo .
segunda-feira, 13 de junho de 2011
Tão RARO
O regar do romantismo
floriu, acelerou meu coração
me fazendo cair em si e sorri
ao lembrar também de maçã
Uma boa noite, iluminada pela lua cheia
e uma correnteza que se fez oceano de alegria
nesse palco todo azul, lilás, andaluz, luz
que tornou o meu outono um bem querer
Navio Djavan, que ancorou e derramou a água de lua
em minha íris seca pela sina vivida
hoje ainda em êxtase olho para o infinito
com esperança renovada de um final feliz.
floriu, acelerou meu coração
me fazendo cair em si e sorri
ao lembrar também de maçã
Uma boa noite, iluminada pela lua cheia
e uma correnteza que se fez oceano de alegria
nesse palco todo azul, lilás, andaluz, luz
que tornou o meu outono um bem querer
Navio Djavan, que ancorou e derramou a água de lua
em minha íris seca pela sina vivida
hoje ainda em êxtase olho para o infinito
com esperança renovada de um final feliz.
domingo, 12 de junho de 2011
O ser palhaço.
A alegria de criar, montar, mostrar.
A alegria de pintar, vestir, sorrir, divertir.
A alegria do não saber, improvisar e alegrar...
trazer, dispor, propor, simplificar e agradar.
Verbalizando a pintura, a experiência, o ser Palhaço...
... Que transcende as palavras.
A alegria de pintar, vestir, sorrir, divertir.
A alegria do não saber, improvisar e alegrar...
trazer, dispor, propor, simplificar e agradar.
Verbalizando a pintura, a experiência, o ser Palhaço...
... Que transcende as palavras.
sábado, 4 de junho de 2011
Oração
"Meu amor essa é a última oração pra salvar seu coração.
Coração não é tão simples quanto pensa,
nele cabe o que não cabe na dispensa.
Cabe o meu amor.
Cabe em três vidas inteiras.
Cabe em uma penteadeira.
Cabe nós dois. "
♪ A banda maiS linda da Cidade ♪
Coração não é tão simples quanto pensa,
nele cabe o que não cabe na dispensa.
Cabe o meu amor.
Cabe em três vidas inteiras.
Cabe em uma penteadeira.
Cabe nós dois. "
♪ A banda maiS linda da Cidade ♪
sexta-feira, 3 de junho de 2011
" Entre "
"Hás de ter ainda o intenso olhar que me entendia, as curvas amorosas da boca que chamou meu nome".
- Lya Luft -
- Lya Luft -
quarta-feira, 1 de junho de 2011
Um morar diferente.
Que more em mim toda saudade,
solidão e tristeza que sinto por te-lo longe.
Que more e não saia nem se quer na janela,
não fofoque com os vizinhos e
nem barulho algum venha fazer.
Que more e que morra em mim.
Esse é um morar diferente.
solidão e tristeza que sinto por te-lo longe.
Que more e não saia nem se quer na janela,
não fofoque com os vizinhos e
nem barulho algum venha fazer.
Que more e que morra em mim.
Esse é um morar diferente.
sexta-feira, 20 de maio de 2011
R&R
Recorte, remende - faça a sua colcha de retalhos. Descubra qual o seu pedaço e que parte do corpo você cobre, ou se nem cobre.
Recorte, remende e perceba a sua importância, a colcha precisa de todos os pedacinhos para se formar.
Corte, costure, junte cada parte e veja que sozinho é só mais um pedaço de pano, sem muita utilidade.
Vida costureira e talentosa artesã, junta a fazer colcha e arte num embalo só - junta a fazer vidas, famílias, histórias.
Você? - Vida, podendo fazer da peça o que bem entender.
Pinte-a se desejar e porque não refazê-la quando não parecer boa.
Refazê-la quando estiver sem graça, sem vida, sem um pedacinho de você.
Réu.
A culpa não é da saudade
Mas da lua cheia que insiste em brilhar
Não é a saudade
Mas o mar e o seu som, que me faz te lembrar
A saudade não
Mas as frases, momentos, lembranças
São esses que não saem da minha mente
E endoidece todo meu dia
A culpa é do seu cheiro, do seu beijo, do seu carinho e abraço
Tudo que remete a você e que está gravado em mim
Não da saudade
Que não largar da minha mão, até que você chegue.
...
Não, é a saudade
A culpa no final é toda dela junto à distância
Que me lembra a todo o momento de você
Como o agora que vivo e escrevo sobre ti.
Ilha Deserta.
Descobrir-se e deixar à nudez a mostra
Não mostrar tudo que é nu
Fazer mistério
Brincar de segredos
Recobrir o nu; chorar
Lavar a pele, a alma
Enxaguar o ensaboar da dor
Limpar toda ferida que ainda permanece
Descobridor, ousadia saudosa
Que perturba meu sono
E ao acordar me faz chorar
Por fantasiosas lembranças
Descoberta, ilha no meio da multidão
Transborda tristeza, agonia
Na areia do seu ser, hospeda a solidão
Uma brisa ao passar, mais parece um furacão.
Fofoca
Segredo mal guardado, pelo acaso fofoqueiro
Palavras de amor, de saudade, de afeto
No peito a muito escondidas e jamais ditas
Até que o acaso a mando do destino confessou
"Ela morre de amor...
Que como uma hemorragia não para de transbordar.
E para terminar com a curiosidade de todos, anuncia:
Foi a saudade que atirou".
Metade do planeta...
Sistema isolado, inerte, só
Vazio e silencioso em meio o barulho
Não equador, vem me deixar a metade
Essa que já não serve e sem sentido segue.
Trópicos, câncer, doença que se alastra
Perdi o coração ou o cérebro parou
Minha senha expirou e já não me administro
Alterações devem ser feitas do interior para o exterior
Ocupações e o ponteiro nem se quer mexe
Queria está no sul, leste, oeste
No interior do nordeste ao seu lado
Outra metade, Greenwich, o meu planeta completo.
G - a - i - a
Ahhhhhhhhhhhhhhhhh!
Não era aqui que pensei que cairia, juro que me joguei da janela e achei que me espatifaria no chão, era o que eu queria... Ah! Como eu queria.
A vida sinceramente não me tem tido um significado real e plausível, por conta disso resolvi hoje, mais cedo, que me mataria... Os meus botões ficaram todos calados, acreditei então que eles haviam consentido com tudo isso. Coloquei minha melhor roupa, afinal não é todo dia que alguém se mata né, quer dizer, alguém até que sim, mas nesse caso falo de mim, não é todo dia que me mato, entende?!
Fiquei horas pensando como eu faria, se me envenenava, me afogava, mas aí pensei em me jogar mesmo, porque veneno deve ter gosto ruim e água em abundância causa-me pavor...
Não se fazem mais janelas para suicídio como antigamente, a pessoa não pode nem se matar.
Árvores cortadas, montões de lixo, papéis no lugar dos passarinhos voam soltos por aí. Só tenho desgosto, me roubam, tirando minha vida aos poucos, destruindo toda minha essência e raiz - eu queria ser feliz!
Não é para me gabar, mas eu tenho condições. Poderia dá um sustento aos meus filhos, isso se eles não fossem tão loucos, desvairados e com a cabeça no lugar fizessem do pouco muito, do tudo que tenho e lhes dou de bom grado.
Na realidade não é o cansaço da situação o que sinto, mas sim a falta de forças para lutar. Estou estagnada, fraca, já não sinto minhas mãos, meus pés e fico sem água, à medida que a ganância dos meus filhos aumenta. Queria não ter que matá-los para sobreviver, queria somente apertá-los e assim alertar a todos, mas o meu abraço suplicante tira deles o ar.
Os dei educação, arte, poder. Dei a eles amor e tudo que lhes era essencial... Preciso! Com a mãe, ingratidão!
Filhos meu, são a raposa e eu o galinheiro. A eles me deram para vigiar.
Sou eu, Gaia.
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