Mais um dia viva, contrariando a ordem do sistema.
Mais um dia, mais uma luta, uma labuta
E lá se vão meus relógios, celulares, meu salário, meu tempo roubado, meu alento levado.
No ponto de partida sou abordada pela cilada, armada, aos gritos, me pede calma. Aterroriza, espalha, atrapalhar, nos deixa na beira da encruzilhada e deflagra.
Na escuridão, fugir parece opção. Errada, atravesso o lado, da bala. E entre curvas e corridas, acho a saída que me permite chegar ao novo dia.
Agradecer, ceder, me doar aos meus, a todos, enquanto tempo existir.
terça-feira, 6 de outubro de 2015
Diariamente Contrariada...
sexta-feira, 2 de outubro de 2015
Sem tembro
Uma noite fria solidão,
Sensações múltiplas
Guardadas
Me lembrou a infância
Marcada por várias falas
Minhas, conversadas
E por alguns instantes
Não percebo mudanças
Andanças e nem danças
Cirandas, janelas fechadas
Calor, frio, aconchego, desapego
Sinto a doçura amarga de ser só
sol.
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