Antialérgico
Anti esperto
E menos 10 linhas
Para escrever
Pelo breve adormecer.
A-dor-mece
Dor e febre
Rinite e ites.
Antialérgico
Anti esperto
E menos 10 linhas
Para escrever
Pelo breve adormecer.
A-dor-mece
Dor e febre
Rinite e ites.
Entre mesas
Ceias, vinhos e cerejas
Ameixas frescas, secas
Peru e mesa farta
Casa cheia.
Vazia e sinto faltas
Saudades de abraços
Não dados, afogados
Levados com a passagem.
Impulso reprimido
Vivo e sinto cada dia mais
Entre os mas e mais
Sigo tentando está em paz.
Espirito, alma
E leve me vou
Flutuante na decisões
Desafiante da natureza.
Reviro em lágrimas
Reescrevo versos e falas
E só a poesia me cala
Acalma e afaga a alma.
E se a vida não fosse feita de escolhas
Preferiria ser escolhida por ela
Mas como forma de dificultar
Nasce a indecisa e imprevisível
Entre muitas e boas opções
Com a necessidade diária da
Bendita e precisa escolha.
Sou tão dela,
amante e submissa
Entre estrelas e cigarras
Inspirada, pela deusa
Noite.
Calma, para
Tudo tem hora exata
Ou data, ou nada
Basta você inventar.
O vento, ou a lua
E qual luar adormecera
E se com sol ou sem ele
Ou independente dele.
Espere, não aperte o sinal ainda
Assim em cima, tudo pode empatar
Espera ser o um, e deixa o zero
fugir da brincadeira, queira.
Porque eu quero muito mais.
Do que um instante, um minuto
Coisa e tal...
Um a um, vida inteira
Verdades completas e certeiras.
E de prima que me resta
O seu olhar sorriso
Jeito doce, capricho
E o safado destino
Primaverou.
Noite a dentro
Rio e vermelha fico
Entre encontros, músicas
E tanta saudade.
Nosso lar e mar tão perto
Inquieto de meu eu, calado
Disfarçado, sai catando lembranças
De dias, anos e segundos atrás.
Meu, trás aquele menino para mim
Aquele que de contar a rotina
Me faz sorrir, pelo compartilhar
Entusiasmado, desmaio e sonho
Meio doce de leite, agridoce nós.
Queria me reencontrar
Na minha poemaresia
Tirar do pó e da vida
Aos encantos e encontros.
Te reencontrar
E ser parte abraço
Num lanço de amor
Mar e som.
Querer o nosso infinito
Tá tão finito pro agora
Que venha o afora
E que a água que me afoga
Transborde!
Cheio de flores e sol
Amores, temores
Menos dores
Dolores.
Cores, formas
Triângulos e círculos
Gosto do seu ciclo
Umbigo e o ano mora aqui.
Desce mais um pouco
Se acaba, goza e pronto
Para outra, outras luas
Fases, frases nuas.
Céu limpo, azul límpido
Djavan e o caetanear
Cantarolar, não sem tempo
Meu tembro, sempre lembro
De ti.
E tanto toca em mim
Pela matriarca
Pelo chuva que embarga
Pela flor e por tanto amor
Um que, querer de mãe.
Juntando as metades
Tentando ser inteira
Difícil a essa maneira.
Sem eira nem beira
Sinto-me cheia
Transbordo, mas não
Esvazio, vazio, frio.
Arrepio sombrio
E me vejo cinza
PB o corpo inteiro
Cheio de vícios.
E issos e aquilos
Manias voltam
Vontades absurdas, surdas
Grito e não calo- as.
Me prendem, agridem
E a cada machucado
Diminuo minha voz,
Eco mudo, infinito surdo
E vários nós.
Conturbado
Dias frios e molhados
A lados, estressados
Meus e presentes.
Embalados pelo ausente
Cadeado trancado
Trancafiada em mim
Tento fugir.
Insistentemente prosigo
Findo o mundo, que ar
Mas não volto a levitar
Pelos pés fincados ao chão.
Razão e eu sou cheia dela
Essa que é meu lamento
Tormento diário
Pelo não escapar.
Estourar, explodir
Sumir, fugir, ir
Ver o mar, afogar
Entregar todas minhas
Dores a Iemanjá.
Nem te vi lua
Super grande nua
Luz solar a brilhar
No anoitecer.
Ser ou não ser
E multifacetada
Aparece, escurece
Endoidece e tira o sono.
E sonho
Sem doces e recheios
Olhos cheios e miúdos
Armazenam saudade.
Detalhes pincelados
Quadros lado a lado
Esquadros e de novo lua
A Deusa das lembranças.
Saboroso, meloso
Gosto de recompensa
Senta, pensa, repensa
Reinventa e muda.
Nesnuda, muda e surda
Deixo o externo
Ouço o interior
Transbordo e choro.
Desabo, descombros
Dou de ombros
Justifico, fico
Dentro e fora de mim.
Brigo com o intelecto
Com minha arte
Perfeccionismo
Crises e ises.
Fim, recomeço
A gosto modo
Do mesmo
Meu cada dia.
Por amor me entrego
Mergulho fundo
Sem nem saber nadar
Aprendo, invento
Arranjo um remo
Sinto a superfície
Respiro, piro
Volto pro-fundo
E sinto-me, vejo-me
Límpida agridoce
Mar-menina
Batimentos acelerados
Corpo e olhos molhados
Pensamentos cansados
Mais um gesto silenciado
Viciado, mal acostumado
Amor do jeito amado
Sem limites e freios.
Velhos, dominó
Conversas, sorrisos
Arlindos, Josefas e Judites
Cuidados traçados e destinos.
Atinos e filhos
Dos Deuses e dos Santos
De Jesus e dos Anjos
Meus planos e sonhos.
Mexidos e remexidos
Expandidos, lidos
Idos e vindos
Renascidos.
No fim de tarde, alarde
Um laranja a parte
Mistura ao amarelo- azul
Belo é o envelhe-ser, viver.
Daquele tipo menina
Que não gosta de muito palpite
Felino e o sangue escorre a boca
Independente, sei perceber o que vem na minha frente.
Mente, frente, atualizada
Inspirada, instigada
Mulher doce, salgada
Agridoce por vida.
Azeda por vezes
Alegre na maior parte
Arte me move, envolve
Respeito sua opinião
Até que respeita meu espaço.
Invado, e como oceano sou
Sem muitos nos, voz
Grito alto, esbravejo
E inquieta ponho tudo
Para lá e para cá, só me tire do lugar.
Mar de amor
E entre gotas escorre a saudade contínua
Sua, nua me perco no luar
Sem querer despertar do sonhar.
Doce de leite, bacon e muita água de coco
Nosso amor agridoce transcende a numerologia
Pouco é explicado pela astrologia e vive
Companheiro, amigo, sempre recíproco.
Nossa sagrada poesia, em tons musicais
Madrugada fria e mente amante do seu cantar
Balbucia melódias, cantorias e adormece
Feliz, amada e saudosa,
Com a certeza de muitas e belas histórias
De amor, paixão, cumplicidade e todas com um refrão.
Uma poesia triste
A estrela mais alegre
E a espera do anoitecer
Ficarei para te espiar.
Montar seus risos
Versos e cálculos
Estórias e historias
Sonhos contados.
Te ver brilhar
Guardar meu coração
E te deixar dentro dele
Alegre, carinhoso e meu.
Pedindo netos
Armando casórios
Canetas, gafrites
Ramenzone, linho
Aquela gargalhada.
E os seus netos,
orgulhosos e risonhos
Seus sonhos da Silva
Te conheceram, nas mais
engraçadas historias que contarei.
Saudosa noite
E consigo ouvir a sua risada
Canta e acalma
Deixa leve minha alma.
Sou tão sua
Mesmo longe de ti
Sorrisos e puro coração
Percussivos não vãos.
Minha sacra poesia
Arrepio na espinha
E o louco suspiro
É o grave da sua voz
Vozes.
Curvas, chuva
Vento frio e rouquidão
Furacão, danado reboliço
E um pouco mais.
De tudo
Daquele amor desnudo
E as vezes até sem rima
Segue e faz- se sina.
Música, braços
Quero mais abraços
Teclados molhados
E não voltar.
Reconstruir,
Me ver fora de mim
Em vários planos e ângulos
Desenhar, pintar e me cantar.
Praça, céu, lua
E aquela luz verde no alto prédio
Mistério, mistura de intensidades
Saudades do tempo verdade.
Misteriosa e fria
Surpresa
Deixa pratos e lágrimas
Na mesa.
Boca amarga
Descontrole
O ontem sem hoje
Amanha sem sentido.
O dito pelo não dito
Coração aflito
Briga entre céus
Desdobramentos sem véu.
E vários sem chão
E sorrisos vão
Longe, mergulhar
Fagulha de vida
Mistérios da morte.
Céu em pedaços
De sol, de azul
De nuvens, de árvores
De pássaros e cantos.
Andar cansado,
Rosto, corpo
Milhares de versões
Sonhos transbordantes,
Lacrimejantes.
Vazios preenchidos
Medos apreendidos
E de mãos ao alto
Agradeço.
O começo e o fim
Os pedaços de mim
Força, fé, uma maré
Meu Deus, meu guia.
Despertar cansado
Esperar ansioso
24 horas
E um dia ensolarado.
Tranquilidade instalada
Boas noticias
E a contínua saudade
Saudosa, sigo meu coração.
Ouço tua voz
Me sinto mais viva
Tomada pela felicidade
Explosiva.
Definida,
Quero seu amor
Vida inteira, corpo e alma
Nosso encontro.
Conto de fadas
E tudo não passa de realidade
Verdade e não chinesa
Sou música e você minha arte.
Nunca é tarde
Quando o amor bate
Fundo ao coração
Perpassando qualquer
Mera emoção.
Me sinto flutuar
Cheia, lua
Sua e outono
Quatro estações
Cinco luas
E um grande amor.
Sentei ao lado da esperança
Linda e verdinha
Acalmou minha manhã
Que ainda mais verde ficou.
Instrumental
Sopro e saudades
Para aquecer o coração
Escolhas e outras escolhas.
SPC na TV e eu a sorrir
Descansar a mente
Desacelerar o coração
Dormir e sonhar com o amanhã
Sonho da saudade.
Nua
Me tira da cama
Para te admirar
Madrugada fria.
E lentamente caminhou o dia
De olhar as janelas
Da conversa descontraída
Aos compromissos cumpridos.
Pôr-do-sol alaranjado
Cansaço de lado
Noite chega devagar
Acordo a poeta.
Respiro, canto, canso
E no canto espremo
O soluço guardado pela lua
Seminua, me canta e põe para dormir.
Generosa, acalentou
Sorriso meigo
Doce voz, botânica
Humana Hermínia.
Corrida para o amor
Carros, nervosismo
E a generosidade
Amiga me deu a mão.
Sorri, lembrei de ti
Mais de 10 vezes te ouvi
E a lua cheia de sinais,
Refletidos, ouvidos
Me aconselha.
Escrevo minha segunda lua
Cheia de dedos e nervos
Pareço querer me controlar
Lua cheia
Pedras no caminho, rinite,
Perdas, encontros, aquela música
E um tudo tão nosso
Firme, equilibro o pensar do sentir
Saio de mim e tento me escutar
Pouco me entendo, choro
E Emilio me toca a noite.
Peço explicações a Deus
E Ele me dá uma terceira lua.
Dor e até os olhos doem
Garganta, cabeça
Nariz, corpo todo.
Cama amada
Pedido frequente
Descanso permanente
Ausente de mim.
Saúde viajou e não avisou
Curtiu o carnaval
E a mim deixou
Acamada.
Mal amada até a alma
Sem calma
Sigo os anjos de branco
E vejo a luz
Luz da melhora.
Tente ler as minhas
Pareço eu me desconhecer
E dentro da intimidade do conhecer
Só me resta pedir para que tente ler
Dentro de estranha e dualismo
A um pouco do meu agora
Mas dentro de dois anos
A um tudo meu que parece
Querer ir embora
Não deixa!
Entre as linhas a bem mais
Mais de mim do que eu mesma
E mais que minhas palavras
Quero sentir tudo de novo
E não sou só
Sentir o vento, o alento
A leveza e ser a sanjeva
Do rio vermelho escuro
Me ler, me escreve
Não quero esse livro pronto
Que parece tomar forma em mim
Não quero o clichê massivo e ruim
Quero aquela novidade que você era para mim
E eu para ti
Aquela fresca e doce novidade
A grata surpresa de beleza poética
Que transcendia o explicar.
De outro planeta
Galaxia, outro mar
Queria somente
vê- lá levitar
Ela estranha
É tão minha
E tão crua
Que parece de outra lua
Vazia, sombria
Mas cheia de rima
Anda pelas esquinas
A procurar do recitar
Saudade da sina
Daquela menina
Inocente azul
Saudade da vida
Da poesia e do poema
Que a fazia blue
Realista
Forma de amar
Individualista
Jogos cartas ao ar
Na mesa e até no mar
Amor já não é sinônimo de entrega
Esfrega sua racionalidade
Na cara da loucura
Essa que ama por dois
Três, quatro e bem mais
Esquece de se amar, e
Transborda no chorar
A dor da dualidade implícita
Que é o amar.
Violada, no sentido mais pejorativo da palavra: infringida, quebrantada, transgredida. Acordada no susto, pela invasão do patrimônio, furto dos bens e da tranquilidade que ainda existia, ilusão minha achar, que no meio desse maldito sistema manipulador, seria eu guardada e protegida das garras do tráfico. E mesmo com mais de 20 anos como moradora da minha "amada" favela, não me sinto mais segura nela.
Diante de corriqueira situação, mas ainda assustadora, eu como futura educadora e formadora de opinião tenho como lição diária, a reflexão critica sobre o que é avaliado pelo senso comum como "vagabundagem", ser sujeito da situação complica ainda mais essa reflexão.
Acredito, ainda com o meu pouco referencial teórico, na relação direta da falta de educação de qualidade e realista, perante o século 21, com o infeliz aumento do tráfico e violência urbana. Os noticiários cotidianamente trazem nos dados, a visão dessa trágica realidade, que furta a nossa segurança, tranquilidade e esperança de mudanças, e nos fazem conceituar jovens sem oportunidade de educação, emprego e melhores condições de vida, de "vagabundos". Mas o que a eles é realmente oferecido?! - A mídia que ostenta em marcas, dinheiro, grandes mansões e carros importados, entrando em nossas casas todos dias em forma de novelas, reality shows e filmes, que mais parecem contos de fada.
Mentirada!!! E a meninada apressada e sem nenhuma perspectiva de vida, é selecionada para criminalidade todos os dias. De mãos atadas podemos até está, mas as mordaças já nos foram tiradas e então com bendita liberdade de expressão, falo do meu descontentamento com a novela da vida real, onde filhos assaltam pais para sustentar seus vícios, e o crime leva vidas para o abismo, sem ao menos muitas dessas vidas conceberem a ideia do ruim, nas suas práticas. Meninos, pequenos meninos e manipulados, querem somente ter o mesmo poder e vida dos protagonistas da sua novela preferida.
Essa realidade precisa mudar!
Sair às 16:30 da Ondina e chegar as 19:00 em Sete abril (aproximadamente 25km de distância) não tem preço para todas as outras coisas existem Master Card. E existe mesmo! Para comprar um carro, um avião, pagar um táxi ou qualquer outro transporte facilitador da locomoção. Positivista eu, não?! Porque nem com um carro haveria modificação, a falta de locomoção nessa cidade Soteropolitana perpassa os meios de transportes, indo de vias mal projetadas a falta de fiscalização do descarregamento de cargas em horários indevidos, em bairros que são "sempre estreitos".