domingo, 27 de abril de 2014

Inquieta-mente

Calo, abafo as palavras que podem não ser bem interpretadas / Vontades guardadas, e choro engolido / Passa e tudo no fim vira uva passa / Sem graça, cansada, exausta de algumas coisas e pessoas / Comentários mal pensados / Dia- a - dia tão arriscado, risca do seu quadro minha doce maneira de ser / Entender,  calar e viver / Cansada de ser também você / A menina mais submissa no que se diz respeito a preocupação com o pensar alheio / Meio a meio, vou ser a diferente, estranha, rebelde que sempre viveu dentro de mim / Da minha mente inquieta.

Sabor da saudade

Curvas, chuva
Vento frio e rouquidão
Furacão, danado reboliço
E  um pouco mais.

De tudo
Daquele amor desnudo
E as vezes até sem rima
Segue e faz- se sina.

Música, braços
Quero mais abraços
Teclados molhados
E não voltar.

Reconstruir,
Me ver fora de mim
Em vários planos e ângulos
Desenhar, pintar e me cantar.

Praça, céu, lua
E aquela luz verde no alto prédio
Mistério, mistura de intensidades
Saudades do tempo verdade.

segunda-feira, 21 de abril de 2014

A nunca esperada!

Misteriosa e fria
Surpresa
Deixa pratos e lágrimas
Na mesa.

Boca amarga
Descontrole
O ontem sem hoje
Amanha sem sentido.

O dito pelo não dito
Coração aflito
Briga entre céus
Desdobramentos sem véu.

E vários sem chão
E sorrisos vão
Longe, mergulhar
Fagulha de vida

Mistérios da morte.

sexta-feira, 4 de abril de 2014

Caquinhos

Céu em pedaços
De sol, de azul
De nuvens, de árvores
De pássaros e cantos.

Andar cansado,
Rosto, corpo
Milhares de versões
Sonhos transbordantes,
Lacrimejantes.

Vazios preenchidos
Medos apreendidos
E de mãos ao alto
Agradeço.

O começo e o fim
Os pedaços de mim
Força, fé, uma maré
Meu Deus, meu guia.