quinta-feira, 26 de junho de 2014

Nós

Mar de amor
E entre gotas escorre a saudade contínua
Sua, nua me perco no luar
Sem querer despertar do sonhar.

Doce de leite,  bacon e muita água de coco
Nosso amor agridoce transcende a numerologia
Pouco é explicado pela astrologia e vive
Companheiro, amigo, sempre recíproco.

Nossa sagrada poesia, em tons musicais
Madrugada fria e mente amante do seu cantar
Balbucia melódias, cantorias e adormece
Feliz, amada e saudosa,
Com a certeza de muitas e belas histórias

De amor, paixão, cumplicidade e todas com um refrão.

sábado, 7 de junho de 2014

Minha propriedade

A solidão me abraça
na multidão te sinto
reprimo a melancolia
engulo toda agonia.

Te sinto de forma fria
mas continuo a te abraçar
parece amiga e infinita
me acalanta no caminhar.

Independentemente
sigo na melodia dos versos
e sua companhia me cuida
me ensina a importância do amor.

Independente, forte e ardente
calmaria, que guie e cuida
particularmente meu, sozinho
aquele que procede a razão
e sem emoção e festejo ama,
o amor próprio.

sexta-feira, 6 de junho de 2014

Abraço

E aquela vontade daquele abraço, do cheiro, do conselho, das piadas e da sua eterna graça. Saudade da sua doce tranquilidade, que afagava minha agonia, correria e me fazia sorrir. Você era um exemplo para mim, de homem, de pai, avô, meu amado amor.

quinta-feira, 5 de junho de 2014

A única certeza

O fechar dos olhos, o frigir dos ovos e uma vida outrora findada. Agora instalada a saudade maldosa que com um dedo pesado aperta o peito. Uma pontinha de medo, e aquela lembrança dos bons e belos momentos, alento meu é saber que estas bem e descansado. Meu pranto é de ausência, ausência sua no meu convívio, pois o seu amor me fazia bem, tão bem. E agora não posso mais te beijar, cheirar-lhe o cangote e dizer o quanto esta bonito e com a barba lisinha e macia como bumbum de neném. E agora não poderá mais me levar no altar no dia do meu casamento, aquele passeio de carro e a agua de coco tivemos que cancelar. Agora não vou ver mais aquele biquinho de choro, quando estava emocionado, nem ouvi aquela alta e longa gargalhada. Agora você só me deixou as lembranças e a promessa de que viveria até 100 anos, e quase viveu. Viveu e se fez história, ficou na vida e na memória e nas minhas poesias molhadas de saudade. Dorme meu menino, meu Ar-Lindo que te cantarei em versos.

Minha saudosa poesia

Uma poesia triste
A estrela mais alegre
E a espera do anoitecer
Ficarei para te espiar.

Montar seus risos
Versos e cálculos
Estórias e historias
Sonhos contados.

Te ver brilhar
Guardar meu coração
E te deixar dentro dele
Alegre, carinhoso e meu.

Pedindo netos
Armando casórios
Canetas, gafrites
Ramenzone, linho
Aquela gargalhada.

E os seus netos,
orgulhosos e risonhos
Seus sonhos da Silva
Te conheceram, nas mais
engraçadas historias que contarei.