segunda-feira, 8 de fevereiro de 2016

Arranha céu

Enquanto mar, transbordo
A bordo de mim
Navio sem âncora
Imensidão.

Entre Drão e trovão
Me reviro em luas
Sou de fases, faces
Agora triste.

Entre barraventos e pararaios
Sinto-me arranha céu
Perco a mão, risco o chão
Jogo minha pipa no ar
Vôo com ela.