domingo, 18 de setembro de 2011

Derramada

Quero o incompreendido, o inexplicável, o impalpável do amor. Quero aquela tamanha delicadeza e doçura que de tamanha, me deixou mal acostumada. Quero tudo na sua melhor forma, sem precipitações, incertezas, planejar. Quero, quero tanto, mas menos o não correspondido, esse que me maltrata todos  os dias, e sem nenhum remorso me tirar pedaços do coração. Sangrando fico, sangrando estou, prestes a morrer de hemorragia.

sexta-feira, 9 de setembro de 2011

Todas Estações

Viver de amor, setembro

Felicidade é o agora
Bem experimentado
Sem algum arrependimento

Do beijo guardado
Ao amor recordado
Parece o começo e o fim
Você em mim

Um sempre abafado em meu peito
Louco pelo grito da primavera
Flores, cores, cheiros, sol
Quero o seu calor

O teu esplendor
O tocar do céu em mim
A nascente do mar
E o não acordar.

Arteiros da minha vida!

Absurda a gritaria que se ouvi
Parece não vim de uma casa normal
Parece não ser uma casa
Talvez um hospício?

Aii, ui, uhu
E vogais unidas a forma sons
Gritos, gemidos misturado a risadas
Misturado com água

Euforia ou agonia?!
Alegria ou loucura?!
Tudo misturado, tudo remendado
Tudo encaixado e harmonizado

Braços levantados, abaixados
Já se ouvi música, instrumentos
Malemolência é vista em corpos tomados
Possuídos de vontade, de arte

Arteiros pelas ruas
Transpiram amor, paixão, solidão
Sentimentos vivos, recortados
Remendados na colcha lânguida
Da face