sexta-feira, 9 de setembro de 2011

Arteiros da minha vida!

Absurda a gritaria que se ouvi
Parece não vim de uma casa normal
Parece não ser uma casa
Talvez um hospício?

Aii, ui, uhu
E vogais unidas a forma sons
Gritos, gemidos misturado a risadas
Misturado com água

Euforia ou agonia?!
Alegria ou loucura?!
Tudo misturado, tudo remendado
Tudo encaixado e harmonizado

Braços levantados, abaixados
Já se ouvi música, instrumentos
Malemolência é vista em corpos tomados
Possuídos de vontade, de arte

Arteiros pelas ruas
Transpiram amor, paixão, solidão
Sentimentos vivos, recortados
Remendados na colcha lânguida
Da face 

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