terça-feira, 6 de outubro de 2015

Diariamente Contrariada...

Mais um dia viva, contrariando a ordem do sistema.
Mais um dia, mais uma luta, uma labuta
E lá se vão meus relógios, celulares, meu salário, meu tempo roubado, meu alento levado.
No ponto de partida sou abordada pela cilada, armada, aos gritos, me pede calma. Aterroriza, espalha, atrapalhar, nos deixa na beira da encruzilhada e deflagra.
Na escuridão, fugir parece opção. Errada, atravesso o lado, da bala. E entre curvas e corridas, acho a saída que me permite chegar ao novo dia.
Agradecer, ceder, me doar aos meus, a todos, enquanto tempo existir.

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